Publiquei recentemente no Facebook, no mural do Projeto Memória:
A trégua do Natal de 1914 - O dia em que os soldados ignoraram a guerra e confraternizaram com os inimigos
O ano era 1914. Dezembro, véspera de natal. Bélgica. Plena linha da frente da Primeira Guerra Mundial, Inglaterra e Alemanha frente a frente, dentro de trincheiras lamacentas, em um dos piores invernos já vistos.
Quando o dia 24 amanheceu, tudo estava normal. Tiros eram trocados, soldados morriam e matavam. Mas, ao anoitecer nesse dia, juntamente com a diminuição de tiros trocados, os soldados britânicos começaram a perceber um som diferente. Era música!
Os soldados alemães estavam cantando músicas de Natal. E mais, erguiam árvores de Natal e acendiam velas.
Estariam loucos? Os britânicos gritaram - “É UMA CILADA!” e continuaram observando, prontos a atacar. E então a mágica começou a acontecer. Alemães começaram a levantar placas dizendo “Se vocês não atirarem, nós não atiramos”. Os britânicos então responderam também, a cantar músicas de Natal. Organizaram batalhas de cânticos natalícios, e, em várias ocasiões, um lado aplaudia o outro, ao fim de uma música. Com esse crescendo de informalidade entre os dois lados, um deles começou a enviar presentes ao outro. Cigarros, comida, bebida, tudo voava de um lado para o outro.
Lentamente, os soldados começaram a erguer as cabeças das trincheiras, e depois, a saírem de delas. Primeiro os alemães e depois os britânicos. Com muita desconfiança, encontraram-se todos na “terra de ninguém” e começaram a confraternizar, rezaram, enterraram os seus mortos e celebraram o Natal.
A “Trégua de Natal” foi um dos mais tocantes e belos momentos da história, um intervalo de luz por entre a chacina e o horror, quando no Natal de 1914, durante a I Guerra Mundial, um armistício espontâneo ocorreu entre as trincheiras da frente ocidental, no qual os soldados confraternizaram e celebraram o Natal.
Fontes: Military History e Mythos
Abraços saudáveis
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